Depois de tanto escrever, parei. Estagnei por um tempo e não sabia escrever além do sofrimento, havia desaprendido a caligrafia da felicidade. Minha escrita foi murchando como uma flor que não é regada. Aliás, foi regada de forma indevida: água salgada demais. Todavia, quando não se esperava mais nada de uma terra seca, uma semente germinou. Mas eu nada fiz. Não fui eu quem dela cuidou. O milagre desse germinar é de Deus. A semente é o nosso amor. O meu amor que é teu. Todo teu, meu querido. Com seus cuidados de arar a terra pobre do meu coração para que nela entrasse ar e a luz do sol, pude enxergar o que estava já obscuro para mim. Nosso amor ressurgiu, quando já não havia muita esperança... Hoje posso GRITAR DESESPERADAMENTE a todos que eu-te-amo, hoje sinto o que digo, meu amor. Hoje me redescubro. Hoje volto a ser eu, reencontro-me. Agora sinto tanta coisa que é difícil conter as lágrimas que ...