Vinte anos! Derramei-os gota a gota
Num abismo de dor e esquecimento...
De fogosoas visões nutri meu peito...
Vinte anos!... sem viver um só momento!
Eu sonhei tanto amor, tantas venturas,
Tantas noites de febre e d' esperança...
Mas hoje o coraçao parado e frio,
Do meu peito no túmulo descança.
Num abismo de dor e esquecimento...
De fogosoas visões nutri meu peito...
Vinte anos!... sem viver um só momento!
Eu sonhei tanto amor, tantas venturas,
Tantas noites de febre e d' esperança...
Mas hoje o coraçao parado e frio,
Do meu peito no túmulo descança.
(Álvares de Azevedo)
Este poeta morreu aos vinte anos.
Este poeta morreu aos vinte anos.
Comentários