Operação Valquíria X Heil Hitler
Claus Philipp Maria Schenk Graf von Stauffenberg foi um coronel alemão da Segunda Guerra Mundial, autor de um atentado contra Adolf Hitler em 1944. Ato conhecido como Atentado de 20 de julho.
A Operação Valquíria trata justamente desse atentado, mas o plano fracassou na tentativa de assassinato do "Heil Hitler".
- A conspiração
Stauffenberg (à esquerda) em Rastenburg em 15 de Julho de 1944. No centro Adolf Hitler. Stauffenberg já levava as bombas consigo. Mas decidiu não detoná-las naquele momento. Stauffenberg junto com outros militares alemães que já não suportavam as ordens de Hitler organizaram um atentado a bomba contra o mesmo. Tinham em mente levar duas pastas com explosivos a uma reunião militar onde ele estaria presente. Todo projeto foi coordenado com ajuda de cúmplices que aguardariam Stauffenberg colocar os dispositivos próximos a Hitler. Antes da explosão, ele forjaria uma saída inesperada da sala, alegando querer dar um telefonema. Foi um dos principais articuladores deste mal sucedido atentado que tentou remover o líder nazista do poder. A tentativa de matar Hitler aconteceu em seu quartel-general, conhecido como a "Toca do Lobo" (em alemão, "Wolfsschanze") situado nas proximidades de Rastenburg (atualmente Kętrzyn, junto à aldeia à época chamada Görlitz hoje Gierłoż na Prússia Oriental, atual território da Polônia).
- O fracasso
Stauffenberg carregou consigo as duas pastas com 1kg de explosivos cada uma, sendo que só conseguiu levar a sala de reunião onde ocorreu o atentado, apenas uma das bombas. Os explosivos foram preparados para simularem o efeito de uma bomba britânica. Isto foi feito para encobrir a ação dos conspiradores. Uma grande e pesada mesa de madeira protegeu o Führer da explosão. Entre 11 feridos e 4 mortos, Hitler teve apenas ferimentos leves. Enquanto recebia socorro médico, Hitler disse: "eu sou imortal."
Horas mais tarde, Hitler recebeu Benito Mussolini no local. O duce fica impressionado com os estragos causados pela explosão. Mas o líder italiano vê um bom presságio no fato de Hitler ter sobrevivido.
- Traição
Este mal sucedido atentado custou a vida do Coronel von Stauffenberg e de outros conspiradores que se encontravam em Berlim. Foram traídos por um cúmplice o general Friedrich Fromm. Ao saber que Hitler tinha sobrevivido, Fromm denunciou seus companheiros como os Generais Friedrich Olbricht, Hoepner, Erwin von Witzleben (posteriormente enforcado), o Coronel Mertz e o Tenente Werner von Haeften, os quais foram fuzilados naquele mesmo dia, após julgamento sumário.
No dia seguinte, uma lista com nomes do futuro governo da Alemanha pós-Hitler foi encontrada no cofre de Fromm. Esta era a prova de que ele participara do atentado e tentativa de golpe de estado. O ministro Albert Speer, em vão, tentou interceder em seu favor. Friedrich Fromm foi condenado a morte e executado na forca em 12 de Março de 1945.
- Morte
Claus von Stauffenberg disse à sua família: "se eu conseguir, serei chamado pelo povo alemão de traidor, mas se eu não conseguir, estarei traindo minha consciência".
Atualmente Von Stauffenberg é considerado o modelo de soldado alemão pelo Bundeswehr: "um cidadão fardado". Foi fuzilado nas primeiras horas do dia 21 de Julho de 1944 no Bendlerblock de Berlim. Diante do pelotão de fuzilamento, suas últimas palavras foram: – Es lebe das heilige Deutschland! (Vida Longa para a sagrada Alemanha!)
E como Hitler morre?
Ele se auto suicida a si mesmo!
Agora eu questino - acho a morte de Hitler injusta -, por que ele teve o direito de suicidar-se? Tantos morreram em nome da Alemanha, para que a ditadura de Adolf Hitler acabasse, tantos morreram por mãos de homens mandados por Hitler, os judeus, principalmente, foram massacrados, perseguidos, e pra quê?
Para que Hitler pudesse escolher se matar. E não sofrer nem, ao menos, a metade do que ele causou aos povos que passaram por "suas" mãos.
Hitler, para a blogueira que vos escreve, realmente não tinha esse direito.
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