Vou falar.
Estou atormentada.
À noite deixo a luz acesa.
O coração dispara, preciso escrever.
Mas não é só paixão ou amor, é medo também.
Vou descendo a escada da madrugada, vou ao fundo do poço.
Escondo-me na solidão dos versos frios, da cama vazia, fria, lençol revirado.
Viro de um lado para o outro, levanto-me, entorno um copo d'água goela abaixo.
Rodo pela casa, ando como que perdida no escuro, não tropeço em nada, não olho o espelho.
Não choro, não consigo, não posso, não devo, quero, não consigo parar com tudo isso, não paro.
Só penso e ajo, não aguento mais, só consigo pensar no quão errado é querer sempre mais, não sou assim.
Ou sou? Todos já foram dormir, estou só, mais uma vez com meus malditos pensamentos irritantes.
Peço a eles que me deixem, que levem a culpa do meu agir inconsequente muito bem pensado.
Chove lá fora, ouço o som do teclado agora, peço-te Desejo, vá-te daqui, agora!
Respiro fundo, falta um pouco de ar, estou cansada, penso em você.
Arrependo-me, mas continuo, queria conseguir parar.
Tenho de parar, eu-te-amo.É, é isso. Não dá.
Tudo se resume a você e eu.
Você, eu e a minha culpa.
Você, eu e todos.
Nós dois.
Você.
Estou atormentada.
À noite deixo a luz acesa.
O coração dispara, preciso escrever.
Mas não é só paixão ou amor, é medo também.
Vou descendo a escada da madrugada, vou ao fundo do poço.
Escondo-me na solidão dos versos frios, da cama vazia, fria, lençol revirado.
Viro de um lado para o outro, levanto-me, entorno um copo d'água goela abaixo.
Rodo pela casa, ando como que perdida no escuro, não tropeço em nada, não olho o espelho.
Não choro, não consigo, não posso, não devo, quero, não consigo parar com tudo isso, não paro.
Só penso e ajo, não aguento mais, só consigo pensar no quão errado é querer sempre mais, não sou assim.
Ou sou? Todos já foram dormir, estou só, mais uma vez com meus malditos pensamentos irritantes.
Peço a eles que me deixem, que levem a culpa do meu agir inconsequente muito bem pensado.
Chove lá fora, ouço o som do teclado agora, peço-te Desejo, vá-te daqui, agora!
Respiro fundo, falta um pouco de ar, estou cansada, penso em você.
Arrependo-me, mas continuo, queria conseguir parar.
Tenho de parar, eu-te-amo.É, é isso. Não dá.
Tudo se resume a você e eu.
Você, eu e a minha culpa.
Você, eu e todos.
Nós dois.
Você.
Comentários
Beijo,
Mari
Sua poesia é graciosa, verdadeira! Bendita insônia!
Um bom 2012 pra você.
Bjs