- Ai, não acredito que você fez isso. - Ué, eu queria. Relaxa que eu sei o que eu "tô" fazendo. - Claro, você sabe tudo, né? - Não, não sei. - Deve saber. Boa noite. - Ah, para de bobeira. Eu não vou atender se você ligar de novo. - Poxa, Luciano, você não me ouve. Poxa, pedi pra você esperar um pouco... Amor, boa noite. - Então tá. - Tchau. - Tchau. Não vou ligar de novo, acredite. Estou com raiva demais para conversar e um nó na garganta. Mas não rolam lágrimas pelo meu rosto. O que estou fazendo? É nessa hora que penso: "Como será quando casarmos?" Sempre acreditei na nossa completude juntos, afinal somos brincalhões, amorosos, carinhosos, esquentadinhos, TEIMOSOS.. Ultimamente tem sido difícil, nós não brigamos feio, não gritamos, mas o clima está tão estranho. O nó está aqui, mas não se desfaz. Boa noite, amor.