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Tantos amores e amigos

Serei breve. Vou confessar que odeio como as pessoas banalizam as palavras "amigo" e "amor". As duas são ditas com muita facilidade e sem sentir. Amigo(a) de balada (ou aquele só das horas boas) é colega. Dane-se se a pessoa já te chama de amiga, quando, na verdade, mal te conhece. 

O mesmo com "eu te amo": algo muito forte para dizer assim, da boca para fora. Poupe-me. Sinta primeiro.  Não minta.  Com meu próprio noivo, na época namorado, eu não disse até sentir. Ele já me falava "eu te amo", mas como eu poderia mentir sobre algo tão importante? Eu só sabia me desculpar. Por isso quando eu disse, foi muito mais marcante, porque ele pôde ter certeza da veracidade da frase que, como diz Roland Barthes em Fragmentos de um Discurso Amoroso, era o "eu-te-amo: a figura não se refere à declaração de amor, à confissão, mas ao repetido proferimento do grito de amor". Era algo que queria simplesmente sair. O primeiro grito de muitos. Demorou, mas valeu a pena esperar. 

Por isso, sentiu? Fale! Não sentiu? Cale.


Comentários

É a função fática da linguagem – o esvaziamento semântico dos discursos...

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