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Mostrando postagens de setembro, 2014

A palavra

Deus nos fez à sua imagem e semelhança, mas isso provavelmente não significa sermos parecidos fisicamente com Ele, pois imagine se nós, meros mortais, poderíamos nos assemelhar a Deus? Como nós poderíamos abranger tamanha imensidão se Ele está em tudo.? A nós cabe, portanto, pensar a que Deus se referia. Em João 1:1, encontramos "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." trecho este que se refere a Jesus, filho de Deus, o Verbo que se fez carne. Não é à toa que Eno Teodoro Wanke escreveu: “No princípio era o verbo. Depois veio o sujeito e os outros predicados: os objetos, os adjuntos, os complementos, os agentes, essas coisas. E Deus ficou contente. Era a primeira oração.” Note que através desta brincadeira de sentidos, este autor nos explica a posição superior do verbo. Ele é o centro da oração. Sem o Verbo, não existem nem sequer sujeitos, mas somente substantivos desconexos. Deus, Jesus e Espírito Santo são o centro de tudo. Além d...

Cuspe

Observando da janela do ônibus, vi um menino cuspir da janela do ônibus em que ele estava Cuspiu no chão, no asfalto quente que calefou aquele escarro. Vi sua cara retorcida, seu tédio, sua raiva. Percebi que não era um simples escarro. Era cuspir no prato que não comeu; Era expelir toda essa política podre. Não é à toa que as lixeiras tocam as musiquinhas dos candidatos: estão no lugar certo. O menino escarrou toda essa corrupção, todas as medidas paliativas que nada resolvem, toda essa falta de respeito, de honestidade, toda a falta de saúde, de educação, de planejamento público e familiar. Escarro bem dado. Queria eu saber escarrar tudo isso e que um simples cuspe resolvesse tudo o que há pra ser jogado fora neste país.

A morte do autor

Como ousas me tomar até os ecos que restavam de tuas palavras? Evitei irar-me contra ti, mesmo depois de tanto tempo, mas tu, caríssimo, não apagas os ecos da minha voz, mas deletas os teus? Por quê? Sou indigna de ler tuas "santas" palavras? Cresça! E não me visites mais, afasta teus dedos do mouse e esquece que eu existo de uma vez por todas. Teu silêncio não me convence mais. Quis te dar espaço, importava-me de verdade com teu bem estar. Todavia não mais quero ver teu declínio. Afunda em tua escuridão sozinho. Tuas palavras são poeira ao vento, são areia movediça, são ouro de tolo. Podes levá-las. Saibas: és um grandíssimo idiota: inteligente e burro, o pobre sofredor, poeta que finge a dor que não sente. Será que sentes algo ? Te pregavas tão bom, mas és tão mau e não o sabes? Ou ignoras? Fica com tuas ideias, tuas deficiências, com teu vício mórbido, com teus versos bem escritos e lamenta tua alma decadente. Chega! Já passou da hora de você parar de significar e junto a ...