Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de janeiro, 2012

Espelho nosso de cada dia

Eu estava lendo sobre o caso da Luiza do Canadá e sobre riso, stand up na Revista O Globo. Escrevi um pequeno texto (que pareceu muito maior no papel do que aqui) sobre isso. Ele se encontra logo abaixo de um trecho do que este jornalista do SBT falou. “Ou os problemas brasileiros estão todos resolvidos ou nós nos tornamos perfeitos idiotas. Porque não é possível que  assuntos tão fúteis possam chamar a atenção do país inteiro.  Luiza já voltou para o Canadá e nós já fomos mais inteligentes” disse Carlos Nascimento. -----      Espelho, espelho meu. Estigmatizado seja o vosso nome. Assim no Rio como em todo o Brasil.     Somos muito acostumados a nos refugiar atrás de uma parede para não vermos nosso reflexo logo em frente. Ao assistirmos um espetáculo de stand up rimos de nós mesmo que participamos ativamente na estúpida comédia da vida diária brasileira, do casamento arruinado, da política decadente, do nosso eu-aceito para tudo. ...

Amor mental

Ontem a louca era ela.  Ele lhe prometera que não tentaria mais nada. Ela resolveu torturá-los dessa vez. Estava incontrolável. Arfava. Queria beijos loucos de saudade e desejo. Ele pediu uma massagem e deitou de bruços. Tirou com esforço a camisa. Ela fez uma massagem em suas costas. Ele relaxou com o toque daquelas mãos finas e pálidas. Sabia que iria melhorar da dor. Ela observou aquelas costas morenas por todo o comprimento. Estava sentada por cima dele. A respiração, ela precisava controlá-la. Ele se movia às vezes e a movimentava. Pediu que ele parasse. Ele fingia e depois repetia o movimento. Ela começou a falar no seu ouvido. "Se você não parar, vou lhe maltratar." Ele sorriu. Parou por um tempo e fez de novo. Alguém apareceu. Ela lhe deu um beijo na nuca. Ele se contraiu. Depois, ela encerrou a massagem e beijou toda a coluna vertebral dele. Ele tremia cada vez que aqueles lábios tocavam sua pele. O desejo subiu à cabeça. Ele pôs de volta a camisa. Não tentaria...

Que venha

2012 você chegou.  Entretanto é mais uma sequencia de dígitos em que mais de 24 horas já se passaram. Nada mudou. Como disse Martha Medeiros na REVISTA O GLOBO: "As melhores coisas do ano sempre foram aquelas que eu não previ. Então tomei uma decisão: nessa virada, não vou planejar coisa alguma"  E não quero planejar mesmo! Espero algumas coisas, é verdade. Espero estar mais próxima de Deus. Anular um pouco a minha vontade. Fugir do carnaval. Superar preconceitos. Ser mais bem-humorada, mais sociável, menos teimosa. Lutar mais pelo que eu quero. Conseguir  meus objetivos. Completar as horas complementares de evento da faculdade. Correr contra o tempo. Aprimorar meu espanhol. Não desistir. Entrar mais em contato com a natureza. Sentir-me mais inspirada para escrever e menos desesperada. Que escrever seja meu momento de prazer e não de confissão somente. Ser mais corajosa, mais compreensiva, paciente, amiga, divertida. Que eu saiba aceitar as diferenças de personalidade e ...