Pular para o conteúdo principal

AHLIDAMRA

    Uma empregada de uma família muito rica, chega em casa após um dia bem cansativo e quente, abre sua janela para refrescar seu quarto e se depara com a cena de um homem correndo assustado pela rua, segurando algo com muita força. Ela tem a impressão de já ter visto aquela cena, porém vai tomar um banho e se deitar.
     Mas quem disse que ela conseguiria dormir?
    Atormentada, fora de seus sentidos, sai a caminhar pela rua como que num transe e acorda ao ver aquele homem caído, desmaiado. Então se aproxima, curiosa, querendo pegar o objeto. O homem dá um pulo e a derruba, mas vendo-a - e como era linda! -, levanta-a, desculpa-se e diz que não poderia ficar, mas que havia procurado todos esse anos por ela.
    Mais uma vez, estava atormentada. Como poderia aquele homem que nem a conhecia lhe dizer aquilo? Quando dá por si, o homem disparara na frente. Ela corre atrás dele e entra em um galpão. Vê-se num lugar muito familiar.
    - O quê?
     Era uma reprodução fiel e atual do quarto dela, fotos penduradas em todos os cantos, fotos dela. O homem abre o pacote que estava em seus braços e coloca mais uma foto na parede, completando o nome dela. Então, ele se vira e a vê : - Olá, meu amor! Que bom que você voltou para casa, esperei tanto pelo seu regresso...Por que você fugiu? Hmmm... Perdoe- me! Você nunca mais precisará fugir. - concluiu ele. Ela tenta sair correndo, mas o galpão já estava fechado. Como ela não suspeitara de nada? Aquela cena tantas vezes repetida... Ele a observara todo esse tempo... Ela se deixara atrair para aquela armadilha...E enquanto ela se perdia em seus pensamentos, ele lhe aplica um veneno fatal, sem dar-lhe tempo para qualquer que fosse a reação, fazendo-a descansar para sempre. E como a amava grandiosamente, empalhou-a. Assim, pôde ter sua amada sempre ao seu lado, completando assim sua linda coleção.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como águia estenderá as suas asas... Experiências no Moriá

Sugestão de áudio para esta leitura  aqui . E enquanto você escuta, a gente conversa por aqui... Não sei como descrever os meus últimos três dias (29, 30, 31/08). Foram dias sobrenaturais, de muito descanso e de um renovo emocional e espiritual tremendo. Preciso escrever algumas experiências aqui porque quero sempre revisitar esse texto. Grandes coisas o Senhor fez por [mim], por isso [estou alegre]. (Salmos 126:3) Desde maio deste ano, muitos problemas aconteceram aqui em casa. Começou com uma caixa de vaso sanitário quebrada e meu banheiro inundado, mas não parou por aí: no mesmo dia, indo comprar o vaso, o carro começou a apresentar problemas, não desenvolvia na estrada... Depois foi a vez da moto, o portão, a caixa d'agua, consertamos o carro e ele deu problema de novo, a moto, troca peça daqui, troca peça dali... Olha, foi tanta coisa que a gente não aguentava mais. E isso tudo começou após uma devolução de um dízimo que fiz ao Senhor. Coincidência: Acho que não, creio que est...

SETEMBRO: Karen Fabiane, a plantadora de favas

Este conto foi escrito há uns dois anos para o aniversário de Karen Fabiane, uma amiga muito querida. Obviamente, eu não podia deixar de brincar com sua pequena estatura e sua garra de gigante. Um abraço de urso à Karencita, que de -ita não tem nada.   Stella Alves Baptista Oliveira Karen Fabiane era uma plantadora de favas. Escolhera esta profissão por causa de seu tamanho: ela acreditava que com pernas tão pequenas seria muito mais fácil para ela tocar o chão do que o céu. Era pequena, mas tinha um enorme coração. Era uma verdadeira sonhadora. E no fundo, bem escondidinho, acreditava em contos de fadas. A ela lhe apetecia principalmente aquela história do tal João e seu pé de feijão mágico. Acreditava que os seus também eram: tão saborosos, tão macios... Cresciam tanto que pareciam mesmo! E ela os cultivava com todo o seu amor e carinho. Morava em uma pequena cidade rural. Apesar dos poucos habitantes, Karen ficara bastante conhecida por seus feijões. Alguns dizia...

Situações contrangedoras no ônibus

Texto de 2012 (editado). Permanece atual.  Não preciso dizer sobre o uso de celulares com som alto de funk; metal pesado, gospel; sertanejo universitário..., porque disso todo mundo já sabe, então vamos ao que interessa. Situação número: #1: ficar de bundinha com alguém Aquela situação em que não há mais espaço e fica roçando bundinha com a pessoa atrás de você, se é com homem, ainda fica pensando se o cara está analisando a textura, maciez da sua bunda através da dele... #2: ser a "escolhida" Quando o ônibus está cheio, você está de bundinha com uma outra mulher e um cara precisa passar, aí surge a situação "roçar em quem", em que você torce para não ser a "escolhida", mas deseja que ele também não sarre na outra mulher porque ninguém merece isso.  #3: situação Órgão sexual/ sovaco versus face Você está sentado (a) e de repente o cara para ao lado do seu banco e bota o bimbo na sua cara ou levanta aquele sovacão hiper ultra mega cati...