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Esto que escribo

¿Sabéis? En los ultimos tiempos he estado muy dolorida, mi pecho arde, estoy hambrienta de una hambre que nunca sacio. Tiengo miedo. Oigo ruidos que me asustan. No quiero moverme de aqui. Son las dos menos cinco de la mañana. Y ¿qué hago yo? Permanezco en la obsesión de que seas mi lector. Pero no me das una señal siquiera. Hace ocho horas que no como nada a no ser 4 galletas. Quiero dormir, pero no estoy soñolienta. ¿Qué hago yo? Estoy mareada y mis manos no paran de escribir lo que mi mente manda. Nada más pasa por un filtro, solo aparece en esta hoja e ya está. Tengo que irme. Voy a cepillar mis dientes, en cuanto mi estómago devora mi interior. Mi laberinto me hace mareada y mi miente, loca. Me transformo en una de estas letras mal hechas y soy este grito sordo (SHHHHHHHH!) que no se hace conocido. Me quedo aquí inerte para siempre.

Comentários

Anônimo disse…
"Estoy mareada y mis manos no paran de escribir lo que mi mente manda. Nada más pasa por un filtro"...

Eu fui lida nesse seu post... Às vezes escrevemos, Stella, como por terapia mesmo. Como se estivéssemos sentadas num divã falando, falando, falando... Ufa.
Ella ABp disse…
Talvez, se filtrarmos muito, não sobre nada, deixa de ser verdadeira a escrita. Apesar de Drummond discordar de mim (e de todos) em Procura da Poesia. rsrs

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