Pular para o conteúdo principal

Catedral Zélia Duncan

Composição: Tanita Tikaran; versão: Zélia Duncan

O deserto que atravessei
Ninguém me viu passar
Estranha e só
Nem pude ver que o céu é maior

Tentei dizer
Mas vi você
Tão longe de chegar
Mais perto de algum lugar

É deserto onde eu te encontrei
Você me viu passar
Correndo só
Nem pude ver que o tempo é maior

Olhei pra mim
Me vi assim
Tão perto de chegar
Onde você não está

No silêncio uma catedral
Um templo em mim
Onde eu possa ser imortal
Mas vai existir
Eu sei, vai ter que existir
Vai resistir nosso lugar

Solidão, quem pode evitar?
Te encontro enfim
Meu coração é secular
Sonha e desagua dentro de mim
Amanhã, devagar
Me diz como voltar

Se eu disser que foi por amor
Não vou mentir pra mim
Se eu disser deixa pra depois
Não foi sempre assim

Tentei dizer
Mas vi você
Tão longe de chegar
Mais perto de algum lugar

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Situações contrangedoras no ônibus

Texto de 2012 (editado). Permanece atual.  Não preciso dizer sobre o uso de celulares com som alto de funk; metal pesado, gospel; sertanejo universitário..., porque disso todo mundo já sabe, então vamos ao que interessa. Situação número: #1: ficar de bundinha com alguém Aquela situação em que não há mais espaço e fica roçando bundinha com a pessoa atrás de você, se é com homem, ainda fica pensando se o cara está analisando a textura, maciez da sua bunda através da dele... #2: ser a "escolhida" Quando o ônibus está cheio, você está de bundinha com uma outra mulher e um cara precisa passar, aí surge a situação "roçar em quem", em que você torce para não ser a "escolhida", mas deseja que ele também não sarre na outra mulher porque ninguém merece isso.  #3: situação Órgão sexual/ sovaco versus face Você está sentado (a) e de repente o cara para ao lado do seu banco e bota o bimbo na sua cara ou levanta aquele sovacão hiper ultra mega cati...

Um dia, Senhora...

Um dia, Senhora, tu ainda me perderás de vista. Um dia, estarei livre deste cárcere, no qual tu prendes sempre a mim. Já está quase na hora, Senhora. Está quase na hora de eu sair, e tu terás que me libertar. Querendo ou não. Tic tac. Uma hora, a escolha será minha. E terás que confiar. Escreva isso. Tu sabes que tenho razão, apesar de não admitires. Tu o sabes. E então, enfim... Liberdade! Em homenagem a ti, Senhora, pus esta música no meu blog: " Fuck you Fuck you very very much" ( Lily Allen )

A história de uma patinha feia

ou dois patinhos ou três ou quatro ou...  Enfim... Era uma vez  uma patinha que teve uma infância conturbada porque era feia, os outros cassoavam dela. Porém ela está se tornando bela aos poucos e se sente bem consigo, apesar de diversas vezes se olhar no espelho e se sentir feia, estranha, como qualquer pessoa, e principalmente por carregar alguns complexos.  Hoje mais bela, mais segura de si e com alguns complexos, também, deixados no passado, a patinha conheceu outra patinha, que carrega o mesmo problema que ela carregara durante anos. E ela reflete, por que os outros patinhos cismam em cassoar?  Porque os patinhos - sim! Os mesmos que cassoam - são totalmente inseguros, vivem praticando exercícios, engana-se quem pensa que é pra a saúde, ela sabe bem que o que eles não suportariam é ser humilhados do mesmo modo como eles humilham os outros. Estes que por um azar ou por uma prova nascem assim, talvez para se descobrirem. Há nessa árdua jornada de descoberta, mui...