Bem. Advérbio de modo. No meu caso, negativo. Uma farsa.
Tenho uma tristeza martelando no peito, martelando nas costas;
uma ferida que se abre e arde exposta ao sol, à clara luz das ideias e da verdade (relativa).
E mesmo assim me brota um sorriso dos lábios. Outro disfarce.
Não sei o que dói mais.
Mesmo assim há um canto entoado de algum espaço, de um outro canto (esquerdo, direito, quem sabe? Eu não sei...). Não sei como a voz sai de forma tão angelical se por dentro arranha, sangra-me.
De onde sai tamanha força para tamanha voz, tão alta?
Talvez do meu âmago afagado em sordidez.
Só um grito desesperado
Que ninguém ouve.
Tenho uma tristeza martelando no peito, martelando nas costas;
uma ferida que se abre e arde exposta ao sol, à clara luz das ideias e da verdade (relativa).
E mesmo assim me brota um sorriso dos lábios. Outro disfarce.
Não sei o que dói mais.
Mesmo assim há um canto entoado de algum espaço, de um outro canto (esquerdo, direito, quem sabe? Eu não sei...). Não sei como a voz sai de forma tão angelical se por dentro arranha, sangra-me.
De onde sai tamanha força para tamanha voz, tão alta?
Talvez do meu âmago afagado em sordidez.
Só um grito desesperado
Que ninguém ouve.
Comentários
BAÚ DE MÁSCARAS
"Num armário, sujo, antigo
Eu guardo um baú de disfarces
E uma máscara de sorridos
Que já fere a minha face.
Fere o sonho, fere a crença.
Fere o riso que se cala
E a esperança
de que o espelho me convença,
Se eu usá-la.
Mas meu olhar descoberto
Por duas únicas frestas,
Ainda procura disperso,
Contemplando o que lhe resta.
Derrama uma lágrima azul,
Que racha o espelho em desgosto...
Em que lugar do baú,
Eu deixei meu próprio rosto?"
(Bia Drummond)