Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de 2012

Ano Novo, promessas novas. Música da hora #11 (Tempo - Sandy Leah)

Depois de um ano de alegria, tristeza, união, brigas, afastamentos, e aproximações, e reaproximações. De conhecer mais as pessoas com as quais convivemos, de novas amizades, de boas e velhas amizades. De encontrar e reencontrar, de sorrir, gritar, pular, correr, cair, levantar. De se estressar e quase pirar. De esperar. De dúvidas e decisões. De acertos e desacertos. De aprender novos valores e respeitar os antigos. De amar ao próximo, de simplificar, de decepcionar e ser decepcionado. De fazer chorar, de chorar junto; seguir e deixar seguir em frente. De se fortalecer e de dar forças; passar por cima de obstáculos, querer parar e quase fraquejar, de ser sustentado pelas mãos divinas. De aceitar as diferenças e amá-las. De valorizar mais a família, tanto a que já é nossa, quanto a que será. De deixar seguir. De tomar atitudes, tomar a frente da luta. De mudar, de crescer, de se diminuir para dar espaço a outros. De deixar o egoísmo de lado e se preocupar com outra coisa além do próprio...

Desmedida

Vejo-me nua. Encolhida na chuva. Sou presenteada pelos céus com minhas próprias lágrimas - amargas. Escondo-me, não quero que saibam. 15 segundos somente se passaram. E o arrependimento perdura, massacrando meu peito, forçando falta de ar, por perder a razão, por burrice, por querer. E morrer a cada dia até minha salvação, que não é você. Torço para que o vendaval me leve embora daqui. Não quero ver este teu olhar sobre mim. Hybris. Desmedida. Castigo.

Música da hora #10 (Metal contra as nuvens - Legião Urbana)

Metal contra as nuvens "(...) Não me entrego sem lutar. Tenho ainda coração. Não aprendi a me render. Que caia o inimigo então. Tudo passa, tudo passará (3x) E nossa história não estará pelo avesso, assim sem final feliz. Teremos coisas bonitas pra contar, e até lá vamos viver. Temos muito ainda por fazer. Não olhe pra trás. Apenas começamos. O mundo começa agora, ahh! Apenas começamos." (ideas perdidas, mente confusa. Bloqueio.)

Musica da hora #9 (The Garden - Rush)

The Garden - Rush LONG AGO I READ A STORY FROM ANOTHER TIMELINE about a character named Candide. He also survived a harrowing series of misadventures and tragedies, then settled on a farm near Constantinople. Listening to a philosophical rant, Candide replied, "That is all very well, but now we must tend our garden." I have now arrived at that point in my own story. There is a metaphorical garden in the acts and attitudes of a person's life, and the treasures of that garden are love and respect. I have come to realize that the gathering of love and respect - from others and for myself - has been the real quest of my life. "Now we must tend our garden." In this one of many possible worlds, all for the best, or some bizarre test? It is what it is - and whatever Time is still the infinite jest The arrow files when you dream, the hours tick away - the cells tick away The Watchmaker keeps to his schemes The hours tick away - they t...

AO DE TRÁS, O RUM

  Eu quero abreviar esses dias tão abreviados. Abreviar minhas trocas de personalidade e ficar só com tro. nos dias de desgosto. Eu quero rir das piadas, e talvez eu possa abreviar em sequência uma série de palavras ao atravessar a rua, como um bêbado fazendo firula, segurando um copo, não entornando nenhuma gota do meu rum. Essa. rua como bêbado ando. um copo torna. uma. gota do meu rum.    Já que corremos tanto que esquecemos a existência do outro, atropelamo-lo para passar. Passear, caminhar: verbos que deixam de existir para dar lugar a correr, acelerar. Mas não sei com quem disputamos. Provavelmente, conosco. Corremos tanto que o bêbado, o velho, a criança, a grávida, o cego, o surdo, o manco, todos são deixados para trás.    Todos perdem seu lugar na corrida para ficar ao largo da via esperando que alguma pessoa bondosa que não se preocupe com o tempo o tempo todo lhe faça a gentileza de atravessá-lo ao out...

POEMA EM RESPOSTA à Castro Alves

Boa noite, Maria! Eu vou-me embora. A lua nas janelas bate em cheio. Boa noite, Maria! É tarde... é tarde. . Não me apertes assim contra teu seio. Boa noite! ... E tu dizes - Boa noite. Mas não digas assim por entre beijos...  Mas não mo digas descobrindo o peito, - Mar de amor onde vagam meus desejos! (Castro Alves) Aguardo-te na minha inexperiê ncia feminina O passar de cada eternidade E quando deitas em meu seio e adormeces (no enlevo do meu seio) Peço que permaneças assim pra sempre. Uma nova vida nascerá, a nova aurora,  -Deleita-te no meu puro sexo!-, Imatura e precoce. Determinemos os sons da noite. O delírio já se faz natural  e presente todo sadismo Que acorda o sono e cala o falante silêncio. Solando o urro da paixão Que a enchente do prazer torna lânguido. Entrega-te também ao delicioso momento de agora Desfaça-te de todo o teu pudor E descobre o doce sabor do meu delicioso amor Despe-te e vem! (St...

BOA NOITE - Castro Alves

Veux-tu donc partir? Le jour est encore éloigné: C'était le rossignol et non pas l'alouette, Dont le chant a frappé ton oreílle inquiète; Il chante Ia nuit sur les branches de ce granadier Crois-moi, cher ami, c'était le rossignol.  Shakespeare Boa noite, Maria! Eu vou, me embora. A lua nas janelas bate em cheio. Boa noite, Maria! É tarde... é tarde. . Não me apertes assim contra teu seio. Boa noite! ... E tu dizes - Boa noite. Mas não digas assim por entre beijos... Mas não mo digas descobrindo o peito, - Mar de amor onde vagam meus desejos! Julieta do céu! Ouve... a calhandra já rumoreja o canto da matina. Tu dizes que eu menti? ... pois foi mentira... Quem cantou foi teu hálito, divina! Se a estrela-d'alva os derradeiros raios Derrama nos jardins do Capuleto, Eu direi, me esquecendo d'alvorada: "É noite ainda em teu cabelo preto..." É noite ainda! Brilha na cambraia - Desmanchado o roupão, a espádua nua O globo de te...

SAUDADES - Álvares de Azevedo

Foi por ti que num sonho de ventura A flor da mocidade consumi... E às primaveras disse adeus tão cedo E na idade do amor envelheci! Vinte anos! derramei-os gota a gota Num abismo de dor e esquecimento... De fogosas visões nutri meu peito... Vinte anos!... sem viver um só momento! Contudo, no passado uma esperança Tanto amor e ventura prometia... E uma virgem tão doce, tão divina, Nos sonhos junto a mim adormecia! Quando eu lia com ela... e no romance Suspirava melhor ardente nota... E Jocelyn sonhava com Laurence Ou Werther se morria por Carlota... Eu sentia a tremer e a transluzir-lhe Nos olhos negros a alma inocentinha... E uma furtiva lágrima rolando Da face dela umedecer a minha! E quantas vezes o luar tardio Não viu nossos amores inocentes? Não embalou-se da morena virgem No suspirar, nos cânticos ardentes? E quantas vezes não dormi sonhando Eterno amor, eternas as venturas... E que o céu ia abrir-se... e entre os anjos Eu ia despertar em noites puras...

VIA LÁCTEA XVII - Olavo Bilac

Por estas noites frias e brumosas  É que melhor se pode amar, querida! Nem uma estrela pálida, perdida  Entre a névoa, abre as pálpebras medrosas... Mas um perfume cálido de rosas Corre a face da terra adormecida... E a névoa cresce, e, em grupos repartida, Enche os ares de sombras vaporosas: Sombras errantes, corpos nus, ardentes Carnes lascivas... um rumor vibrante De atritos longos e de beijos quentes... E os céus se estendem, palpitando, cheios Da tépida brancura fulgurante De um turbilhão de braços e de seios. (Olavo Bilac)

PENSAMENTO DE AMOR

Quero viver de esperança Quero tremer e sentir! Na tua trança cheirosa Quero sonhar e dormir. A. DE AZEVEDO Ó pálida madona de meus sonhos, Doce filha dos cerros de Engadi!... Vem inspirar os cantos do poeta, Rosa branca da lira de Davi! Todo o amor que em meu peito repousava, Como o orvalho das noites ao relento, A teu seio elevou-se, como as névoas, Que se perdem no azul do firmamento. Aqui...  Além...  Mais longe, em toda a parte, Meu pensamento segue o passo teu. Tu és a minha luz, — sou tua sombra, Eu sou teu lago, — se tu és meu céu. Lá, no teatro, ao som das harmonias, Vendo-te a fronte altiva e peregrina... Eu apertava o seio murmurando — "Oh! mata-me de amor, mulher divina!" À tarde, quando chegas à janela, A trança solta, onde suspira o vento, Minha alma te contempla de joelhos... A teus pés vai gemer meu pensamento. Inda ontem, à noite, no piano Os dedos teus corriam no teclado; Que, às carícias destas mãos formosas, Gemia e ...

Música da hora #8 (Listen to the Rain - Enya)

Listen To The Rain - Enya Everytime the rain comes down Close my eyes and listen I can hear the lonesome sound Of the sky as it cries Listen to the rain Here it comes again Hear it in the rain Feel the touch of tears that fall They won't fall forever In the way the day will flow All things come, all things go Listen to the rain... the rain Here it comes again... again Hear it in the rain... the rain Late at night i drift away I can hear you calling And my name is in the rain Leaves on trees whispering Deep blue seas, mysteries Even when this moment ends Can't let go this feeling Everything will come on again In the sound falling down Of the sky as it cries Hear my name in the rain Escute A Chuva Toda vez que a chuva cai Fecho os olhos e escuto Eu posso ouvir o som solitário Do céu enquanto ele chora chora Ouça a chuva Aqui ela virá de novamente Ouça-o na chuva Sinta o toque de lágrimas qu...

AHLIDAMRA

    Uma empregada de uma família muito rica, chega em casa após um dia bem cansativo e quente, abre sua janela para refrescar seu quarto e se depara com a cena de um homem correndo assustado pela rua, segurando algo com muita força. Ela tem a impressão de já ter visto aquela cena, porém vai tomar um banho e se deitar.      Mas quem disse que ela conseguiria dormir?     Atormentada, fora de seus sentidos, sai a caminhar pela rua como que num transe e acorda ao ver aquele homem caído, desmaiado. Então se aproxima, curiosa, querendo pegar o objeto. O homem dá um pulo e a derruba, mas vendo-a - e como era linda! -, levanta-a, desculpa-se e diz que não poderia ficar, mas que havia procurado todos esse anos por ela.     Mais uma vez, estava atormentada. Como poderia aquele homem que nem a conhecia lhe dizer aquilo? Quando dá por si, o homem disparara na frente. Ela corre atrás dele e entra em um galpão. Vê-se num lugar muito familiar.   ...

Laranja Mecânica

          No original:  A Clockwork Orange.  F ilme   britânico  de  1971 , dirigido por  Stanley Kubrick.     Laranja Mecânica é a experiência do choque "videada", a "ultraviolência" explicitamente subjetiva criada e formada em nossas próprias mentes. Fruição a todo momento. Cenas fortes, cores fortes, linguagem forte, aversão.      Acho que não serei mais a mesma após esse filme que me provocou reações de inquietude, desconforto, indignação, curiosidade, análise... Claro que dizer que gostei do filme é demais, porque "gostar" pressupõe prazer e nele não há. É preciso esforço para ultrapassar a primeira hora do filme por causa de agressões e até estupro.     A relação futurista dos móveis, da cor, das roupas, dos objetos, até mesmo da linguagem da gangue, tudo chama bastante atenção. As atitudes das personagens também causam estranhamento:  total desapego dos pais; a inteli...

Música da hora #7 (Tu fotografía - Gloria Estefan (Gianmarco))

Hoy en español... Tu fotografía - Interpretación de Gloria Estefan  Música de Gianmarco Me levanto en tu fotografia me levanto y siempre ahí estas tu en el mismo sitio y cada día la misma mirada el mismo rayo de luz el color ya no es el mismo de antes tu sonrisa casi se borró y aunque no estes claro yo te invento en mis pensamientos y en mi corazón... Nadie tiene un pacto con el tiempo ni con el olvido y el dolor oh no si desapareces yo te encuentro en la misma esquina de mi habitación Cada dia que pasa te pienso y te vuelvo a mirar cada cosa en su sitio el pasado el presente en el polvo mis dedos se juntan y quiero tenerte cambiando conmigo no he movido tu foto ni el tiempo en los años si me hablas de lejos procura avisarme temprano y asi controlarme Me levanto en tu fotografía Cada dia invento una actitud y aunque no se note el blanco y negro Uh no me desespero uso mi imaginacion nadie tiene un pacto con el tiempo ni con el rocio de la flor s...

Música da hora #6 (Ellen Oléria - Zumbi (Jorge Ben Jor))

Cantora sobre a qual só ouvi falar (ou melhor, cantar) no The Voice. Linda voz e muito estilo.

Tantos amores e amigos

Serei breve. Vou confessar que odeio como as pessoas banalizam as palavras "amigo" e "amor".  As duas são ditas com muita facilidade e sem sentir.  Amigo(a) de balada (ou aquele só das horas boas) é colega. Dane-se se a pessoa já te chama de amiga, quando, na verdade, mal te conhece.  O mesmo com "eu te amo": algo muito forte para dizer assim, da boca para fora. Poupe-me. Sinta primeiro.  Não minta.   Com meu próprio noivo, na época namorado, eu não disse até sentir.  Ele já me falava "eu te amo", mas como eu poderia mentir sobre algo tão importante? Eu só sabia me desculpar. Por isso quando eu disse, foi muito mais marcante, porque ele pôde ter certeza da veracidade da frase que, como diz Roland Barthes em Fragmentos de um Discurso Amoroso, era o "eu-te-amo: a figura não se refere à declaração de amor, à confissão, mas ao repetido proferimento do grito de amor". Era algo que queria simplesmente sair. O primeiro grito de muitos. Demor...

Música da hora #5 (À primeira vista - Daniela Mercury (Chico César))

E hoje: À primeira vista, letra de Chico César, interpretada por Daniela Mercury. "Quando não tinha nada eu quis Quando tudo era ausência esperei Quando tive frio tremi Quando tive coragem liguei Quando chegou carta abri Quando ouvi Prince dancei Quando o olho brilhou, entendi Quando criei asas, voei Quando me chamou eu vim Quando dei por mim tava aqui Quando lhe achei, me perdi Quando vi você, me apaixonei Quando não tinha nada eu quis Quando tudo era ausência esperei Quando tive frio tremi Quando tive coragem liguei Quando chegou carta abri Quando ouvi Salif Keita dancei Quando o olho brilhou, entendi Quando criei asas, voei Quando me chamou eu vim Quando dei por mim tava aqui Quando lhe achei, me perdi Quando vi você, me apaixonei"

No dia em que fazia anos

(Enquanto a criatividade não me vem) “Pois os prados, as aves, as flores ensinam amores, carinhos, e afetos: venham correndo aos anos felizes, que hoje festejo: Porque aplausos de amor, e fortuna celebrem atentos as aves cantoras as flores fragrantes e os prados amenos. Pois os dias, as horas, os anos alegres, e ufanos dilatam as eras; Venham depressa aos anos felizes, que Amor festeja. Porque aplausos de amor, e fortuna celebrem deveras os anos fecundos, os dias alegres, as horas serenas. Pois o Céu, os Planetas, e Estrelas com Luzes tão belas auspiciam as vidas, venham luzidas aos anos felizes que Amor publica. Porque aplausos de amor, e fortuna celebrem um dia a esfera imóvel, os astros errantes, e as estrelas fixas. Pois o fogo, água, terra, e os ventos são quatro elementos, que alentam a idade, venham achar-se aos anos felizes que hoje se aplaudem. Porque aplausos de amor, e fortuna celebrem ...

Música(s) da hora #4 (Não é fácil, Sintomas de saudades, Eu sei, O que me importa - Marisa Monte)

Devo confessar. Eu não gosto de Marisa Monte. Na verdade, hoje em dia, não suporto. Não tem expressão alguma. Mas revirando o baú, encontrei músicas antigas dela que eram boas. Havia vida na voz dela. Então vamos lá: Não é fácil.  Sintomas de saudades. Eu sei O que me importa Está bom né?

Música da hora #3 (Boa noite - Luciana Mello (Djavan))

"Minha vida por inteiro lhe dou" Boa noite - Djavan ( por Luciana Mello)

Música da hora #2 (Final Feliz - Stella Alves (Jorge Vercilo))

Gravei Final Feliz do Jorge Vercilo. Meio chiadinho, sabe como é, né? MP4 e gravação no quarto. Mas está valendo pra teste. Foram 8 gravações até chegar nessa. Cansei, vai ela mesmo! " Chega de fingir Eu não tenho nada a esconder Agora é pra valer, haja o que houver Não tô nem aí Eu não tô nem aqui pro que dizem Eu quero é ser feliz, e viver pra ti Pode me abraçar sem medo Pode encostar tua mão na minha Meu Amor, Deixa o tempo se arrastar sem fim Meu amor, Não há mal nenhum gostar assim Oh, Meu bem, Acredite no final feliz... Meu amor... Meu amor... "

Música da hora #1 (Luzes da cidade - Falsos Pofetas)

Se me permitem, farei propaganda aqui. Curti muito o som de um amigo do Nicolas Peixoto . Na verdade, acho que vou criar um marcador para as músicas que eu postar daqui pra frente. Vale a pena ouvir, o som é muito gostoso. Boa noite. Já ouvi 6 vezes.

Situações contrangedoras no ônibus

Texto de 2012 (editado). Permanece atual.  Não preciso dizer sobre o uso de celulares com som alto de funk; metal pesado, gospel; sertanejo universitário..., porque disso todo mundo já sabe, então vamos ao que interessa. Situação número: #1: ficar de bundinha com alguém Aquela situação em que não há mais espaço e fica roçando bundinha com a pessoa atrás de você, se é com homem, ainda fica pensando se o cara está analisando a textura, maciez da sua bunda através da dele... #2: ser a "escolhida" Quando o ônibus está cheio, você está de bundinha com uma outra mulher e um cara precisa passar, aí surge a situação "roçar em quem", em que você torce para não ser a "escolhida", mas deseja que ele também não sarre na outra mulher porque ninguém merece isso.  #3: situação Órgão sexual/ sovaco versus face Você está sentado (a) e de repente o cara para ao lado do seu banco e bota o bimbo na sua cara ou levanta aquele sovacão hiper ultra mega cati...

Mães e filhas

O que está acontecendo conosco? Está tão complicado esse nosso relacionamento. Mãe, a senhora tem se sentido incapaz, sozinha? Converse comigo, mãe. Precisa de mim? Fale! Não grite! Ninguém escuta nada gritando. Preciso que me ouça também. Não quero mais brigar. Não quero. Quero que sejamos amigas, mãe. Mas precisamos mudar algumas coisas. A senhora aceitaria se eu pedisse algumas mudanças de comportamento ou continuaria do mesmo jeito? Ignoraria? Pense. Mães, mães, melhor tê-las mesmo sabendo que aí vem confusão. Depois de conversar com a Aninha Peixoto, percebo algo com muito mais clareza, preciso aprender urgentemente a pensar antes de agir ou falar. Pensar em relação a todos: " Se eu disser/ fizer/ não fizer isso, que reações por parte dos receptores posso ter?" e escolher a que não resultar em conflitos. Não aguento mais brigar com a dona Mara aqui em casa. Tenho que pesar minhas palavras para não magoá-la, ela parece estar mais irritada do que sempre foi, mais sensív...

Cachear-me

Ontem à noite, pensando sobre meus cabelos - que eu vivia tentando domar no Beleza Natural, deixando a raiz mais lisa (era o que acontecia) e o resto cacheado, e eu ainda, não contente, fiz a porcaria de uma progressiva pra tentar fazer deles o que não são -, cheguei à seguinte conclusão (huuuuum rimou rs): Não há BELEZA mais NATURAL do que ser eu mesma e assumir de uma vez por todas que nasci com a alma totalmente cacheada. E devo grande parte disso a você, Valéria Lourenço, e à sua coragem de assumir seu black que se tornou tão importante. Parece bobeira, mas não é mesmo, é sobre quem somos, sobre nossa identidade e nossas atitudes. Sei que você também passou por um processo de transformação de mentalidade e de estilo, sim, depois de seu ingresso no PET. Você também tentava de tudo para domar madeixas que não queriam ser domadas, queriam se libertar. Agora entendo. Isso é maior do que pensamos. Nós, brasileiros, somos tão mesclados, por isso, não consigo entender o motivo do racism...

Meu Norte

Medo. Parece ser a palavra que norteia minha vida. Por isso, amo a música. Enquanto este nosso relacionamento me abala, enlouquece-me com tantas besteiras que fazemos, a música me liberta, acalma. Nela crio asas, voo para longe. Fujo para aquele jardim criado há anos. Um refúgio para respirar o cheiro da Mãe e só sentir, além da pele, o coração. Hoje eu canto aquela canção de anos atrás. Aquela que ainda faz sentido, pois muita coisa continua a ser o que era. Atitudes que com os anos ficaram cristalizadas, fossilizadas, precisam ser destruídas, refeitas, moldadas no vaso de barro da vida.  Só assim, talvez, eu possa realmente viver feliz, sem tantas malditas convenções.

DANÇA

Assistam e vejam porquê é perfeita. Nem é preciso força para isso, não... "magina"... Duo MainTenanT , formado por Nicolas Besnard e Shenea Booth.

Ah, HOOOOOMENS!

Hoje não vou poetizar. Não estou com criatividade para isso. Mas vamos lá... Estou extremamente irritada com a burrice de nós, mulheres. Lutamos tanto para nos libertarmos da vida subjugada do lar e estamos agora com excesso de funções. A mulher moderna se divide em trabalhar fora e dentro de casa, fora as tarefas de ser esposa, amante, mãe. Se já tiver filhos então, pqp! Ô vidinha. Começa assim: Nós, mulheres, nascemos, crescemos um pouquinho, ganhamos bonequinhas, ferrinhos de passar, fogõezinhos, panelinhas... Porque o treinamento precisa ser intensivo e o incentivo é desde "niñas". Aí, a mamãe te pede para ajudá-la, coitada, passou pelo mesmo tratamento que você está passando e até você nascer (depois de dois filhos, exemplo daqui de casa), ela foi a escrava desses homens que não fazem nada  em casa para agradar a Deus. Os três homens da casa ficam com a bunda no sofá em frente à TV/ ao computador. Pede ajuda para eles para ver!!!!! "Ah, eu estou cansado, trabalhe...

As horas - Marjorie Estiano by me

Se quiser ouvir, clique aqui *É preciso logar no 4shared (twitter/ facebook serve) Outra vez eu não ouvi tuas palavras Você sempre tem razão Como posso me arriscar sem dar ouvidos? Teu instinto me querendo sempre bem Eu vejo nas horas o que não se vê Me perco lá fora pensando em você Um dia eu aprendo e mudo de rumo Sei que posso te provar que não há nada Nessas horas de ilusão Me perdoa me aceita no seu mundo Me devolve tudo que já era bom Eu vejo nas horas o que não se vê Me perco lá fora pensando em você Um dia eu aprendo e mudo de rumo Na verdade o que importa, o que trago na canção É o amor que hoje entrego em suas mãos Seu sorriso, uma palavra, sua voz, um coração O amor que hoje entrego em suas mãos Eu vejo nas horas o que não se vê Me perco lá fora pensando em você Um dia eu aprendo e mudo de rumo Eu vejo nas horas o que não se vê Me perco lá fora pensando em você Um dia eu aprendo e mudo de rumo

Whatever Lola Wants

Sou fascinada por dança oriental. Assisti o filme: "Whatever Lola Wants" foi isso. Amei de novo a dança.

Clássica loucura

Não aguento mais não respirar Aquela pressão nos ouvidos A água rapidamente se seca os lábios secam o ar se esvai. Não sei o que significa exatamente, mas este som me traz muitas sensações, sentimentos, pensamentos, a loucura dança em minha mente. Devaneio desejos loucos e vãos. Estou começando a pensar em música clássica. Mas me traz uma agonia misturada com tudo. Coisa de madrugada. 2h51

Permitir

Experimente ser tocado com amor e carinho uma única vez Deixando-se sentir no mais profundo da alma Para ver como é difícil ficar sem sentir de novo Sem os beijos por uma semana que seja Sem o afago, o aconchego Veja se não lhe bate tristeza Se não se lhe derramam lágrimas Permita-se tocar da forma mais bela E reflita a luz do amor Nesse seu rosto triste e vazio Permita-se como me permiti Verá, então, que plenitude é Dar ao amor mais uma chance de resplandecer sobre si: o amor pelo amor. E assim engrandecer Aquele sorriso que fez você feliz a mim parecer. Ao sr. A. dedico-lhe este texto, não sei por que, depois de tanto tempo. Acho que você me pareceu triste.

Teimosia

- Ai, não acredito que você fez isso. - Ué, eu queria. Relaxa que eu sei o que eu "tô" fazendo. - Claro, você sabe tudo, né? - Não, não sei. - Deve saber. Boa noite. - Ah, para de bobeira. Eu não vou atender se você ligar de novo. - Poxa, Luciano, você não me ouve. Poxa, pedi pra você esperar um pouco...  Amor, boa noite. - Então tá. - Tchau. - Tchau. Não vou ligar de novo, acredite. Estou com raiva demais para conversar e um nó na garganta. Mas não rolam lágrimas pelo meu rosto. O que estou fazendo? É nessa hora que penso: "Como será quando casarmos?" Sempre acreditei na nossa completude juntos, afinal somos brincalhões, amorosos, carinhosos, esquentadinhos, TEIMOSOS.. Ultimamente tem sido difícil, nós não brigamos feio, não gritamos, mas  o clima está tão estranho. O nó está aqui, mas não se desfaz. Boa noite, amor.